quinta-feira, 20 de maio de 2010

Países doadores alertam para insustentabilidade da despesa pública de Moçambique


Os parceiros internacionais criticam em particular, os subsídios atribuídos em 2009 aos transportadores privados de passageiros para evitar a subida dos preços dos transportes.
Os principais doadores do Orçamento Geral do Estado moçambicano alertaram, quarta-feira (19), para a insustentabilidade do aumento das despesas em salários e pensões, decretadas pelo Governo, que actualmente representam um encargo de 9% do Produto Interno Bruto (PIB). Os doadores, agrupados nos chamados Parceiros de Apoio Programático (PAP), insistiram na necessidade de uma análise da actual estrutura de despesas do Orçamento Geral do Estado moçambicano, na apresentação dos resultados da Revisão Anual 2010 do desempenho do Governo na luta à pobreza no país.
"Os Parceiros de Apoio Programático notam também o aumento das despesas para salários e pensões que se elevaram para nove por cento do PIB, facto que deve ser analisado em termos de sustentabilidade e eficiência", refere-se no documento, também subscrito pelo Governo e apresentado ontem em Maputo.Os parceiros internacionais criticam em particular os subsídios atribuídos em 2009 aos transportadores privados de passageiros para evitar a subida dos preços dos transportes e destacam que esses estímulos foram apropriados pelos 20% mais ricos da população.
Fonte: Moçambique para todos

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