
Comercialização de algodão inicia a 2 de Junho
Esta empresa admite que vai praticar esta época, preços acima dos mínimos estabelecidos pelo governo.
A Sociedade Algodoeira de Namialo, SANAM, na província de Nampula, prevê praticar, na campanha de comercialização do algodão, cujo o arranque está marcado para 2 de Junho próximo, preços acima do valor mínimo definido pelo governo da República de Moçambique. A SANAM vai praticar preços da campanha passada, embora o governo tenhas determinado preços inferiores para a campanha de comercialização que está prestes a iniciar. Um quilograma de algodão caroço da primeira classe, vai custar em média 6,30 meticais e pouco mais de 5 meticais por quilograma de segunda classe. Mas o governo de Moçambique, definiu, como preços mínimos para a presente campanha, 5,3 meticais e 3,30 meticais, respectivamente. 1 USD no mercado paralelo trocava-se ontem em Maputo por 29,00 MTs. De acordo com Issufo Nurmamad, presidente do Conselho de Administração da SANAM, a iniciativa de pagar mais tem em vista melhorar o nível de vida dos produtores, que no seu universo totalizam 55 mil, distribuídos pelos distritos de Monapo, Muecate, Mecubúri e Nacarôa. O PCA da SANAM avançou que “a ideia é que a crise financeira que abala o mundo não perturbe o ambiente no seio dos produtores, sobretudo nos distritos onde nós fazemos o fomento da cultura”. A injecção deste valor de 750 mil dólares norte-americanos, que corresponde a cerca de 21 milhões de meticais, vai cobrir o prejuízo que representa para os cofres da empresa o diferencial do preço que o governo estabeleceu e os que a SANAM diz que vai pagar, mas o PCA, assegura que o interesse de assumir o tal défice “é cada vez mais proporcionar melhores condições de vida aos produtores, no âmbito do combate à pobreza absoluta, respondendo assim, pela positiva, aos desafios do governo de Moçambique”. Segundo o PCA da empresa “estão já criadas todas as condições dentro da SANAM para que a campanha decorra sem sobressaltos e a expectativa da empresa é comercializar um total de 17 mil toneladas”. Neste momento, a Sociedade Algodoeira de Namialo, diz estar estudando estratégias, junto de vários intervenientes do governo, designadamente o Ministério da Agricultura e o Instituto de Algodão de Moçambique, entre outros, sobre a aplicação dos preços da campanha anterior, superiores aos estabelecidos pelo Governo para esta campanha. Um facto, contudo, preocupa aquela sociedade: é o estado em que se encontram as vias de acesso. Mas, segundo o PCA da SANAM, a questão está a ser vista pelo Instituto do Algodão. Issufo Nurmamad fez durante a nossa entrevista uma radiografia da campanha anterior. Fez saber que a mesma “não correspondeu às expectativas devido às condições climatéricas que não foram favoráveis”. “Houve abundância de precipitação”, segundo o PCA da SANAM. O planificado era comercializar uma média de 16 mil toneladas, mas, na verdade, apenas foram comercializadas cerca de 12 mil toneladas. Na última estação, a SANAM diz ter perdido uma média de 50 milhões de meticais, cerca de 2 milhões de USD com o incêndio que defraudou as instalações daquela empresa (armazéns), na vila de Namialo, no distrito de Meconta. O nosso interlocutor referiu ainda que é preocupante a concorrência, no mercado, do algodão com outros produtos cuja comercialização atinge preços acima dos praticados para a cultura do chamado «ouro negro». O PCA da SANAM refere que em termos de rendimento por hectare, os resultados desses outros produtos são quase iguais aos do algodão.
Fonte: Canal de Moçambique
Esta empresa admite que vai praticar esta época, preços acima dos mínimos estabelecidos pelo governo.
A Sociedade Algodoeira de Namialo, SANAM, na província de Nampula, prevê praticar, na campanha de comercialização do algodão, cujo o arranque está marcado para 2 de Junho próximo, preços acima do valor mínimo definido pelo governo da República de Moçambique. A SANAM vai praticar preços da campanha passada, embora o governo tenhas determinado preços inferiores para a campanha de comercialização que está prestes a iniciar. Um quilograma de algodão caroço da primeira classe, vai custar em média 6,30 meticais e pouco mais de 5 meticais por quilograma de segunda classe. Mas o governo de Moçambique, definiu, como preços mínimos para a presente campanha, 5,3 meticais e 3,30 meticais, respectivamente. 1 USD no mercado paralelo trocava-se ontem em Maputo por 29,00 MTs. De acordo com Issufo Nurmamad, presidente do Conselho de Administração da SANAM, a iniciativa de pagar mais tem em vista melhorar o nível de vida dos produtores, que no seu universo totalizam 55 mil, distribuídos pelos distritos de Monapo, Muecate, Mecubúri e Nacarôa. O PCA da SANAM avançou que “a ideia é que a crise financeira que abala o mundo não perturbe o ambiente no seio dos produtores, sobretudo nos distritos onde nós fazemos o fomento da cultura”. A injecção deste valor de 750 mil dólares norte-americanos, que corresponde a cerca de 21 milhões de meticais, vai cobrir o prejuízo que representa para os cofres da empresa o diferencial do preço que o governo estabeleceu e os que a SANAM diz que vai pagar, mas o PCA, assegura que o interesse de assumir o tal défice “é cada vez mais proporcionar melhores condições de vida aos produtores, no âmbito do combate à pobreza absoluta, respondendo assim, pela positiva, aos desafios do governo de Moçambique”. Segundo o PCA da empresa “estão já criadas todas as condições dentro da SANAM para que a campanha decorra sem sobressaltos e a expectativa da empresa é comercializar um total de 17 mil toneladas”. Neste momento, a Sociedade Algodoeira de Namialo, diz estar estudando estratégias, junto de vários intervenientes do governo, designadamente o Ministério da Agricultura e o Instituto de Algodão de Moçambique, entre outros, sobre a aplicação dos preços da campanha anterior, superiores aos estabelecidos pelo Governo para esta campanha. Um facto, contudo, preocupa aquela sociedade: é o estado em que se encontram as vias de acesso. Mas, segundo o PCA da SANAM, a questão está a ser vista pelo Instituto do Algodão. Issufo Nurmamad fez durante a nossa entrevista uma radiografia da campanha anterior. Fez saber que a mesma “não correspondeu às expectativas devido às condições climatéricas que não foram favoráveis”. “Houve abundância de precipitação”, segundo o PCA da SANAM. O planificado era comercializar uma média de 16 mil toneladas, mas, na verdade, apenas foram comercializadas cerca de 12 mil toneladas. Na última estação, a SANAM diz ter perdido uma média de 50 milhões de meticais, cerca de 2 milhões de USD com o incêndio que defraudou as instalações daquela empresa (armazéns), na vila de Namialo, no distrito de Meconta. O nosso interlocutor referiu ainda que é preocupante a concorrência, no mercado, do algodão com outros produtos cuja comercialização atinge preços acima dos praticados para a cultura do chamado «ouro negro». O PCA da SANAM refere que em termos de rendimento por hectare, os resultados desses outros produtos são quase iguais aos do algodão.
Fonte: Canal de Moçambique

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