sábado, 18 de fevereiro de 2012

Estrada Nacional Nampula-Cuamba: Uma realidade que leva ao desenvolvimento



O PRIMEIRO-MINISTRO, Aires Ali, lançou ontem, no quilómetro 22, na vila de Rapale, distrito de Nampula, a primeira pedra para as obras de asfaltagem de 348 quilómetros da Estrada Nacional número 13 (N13), que liga as cidades de Nampula e de Cuamba, no Niassa.
Tratou-se de uma cerimónia que contou com a presença do embaixador japonês em Moçambique, Eiji Hashimoto, e o representante do Banco Africano de Desenvolvimento, co-financiadores do empreendimento, juntamente com os governos moçambicano e coreano.
Testemunharam igualmente este acto os governadores de Nampula, Felismino Tocoli, e do Niassa, David Marizane, para além de outras individualidades nacionais e estrangeiras.
Falando momentos depois de descerrar a lápide, acto precedido por uma cerimónia tradicional, o Primeiro-Ministro disse que os trabalhos da empreitada que ontem iniciou, cujo término está previsto para finais de 2014, visam essencialmente trazer o desenvolvimento acelerado das regiões por onde a estrada vai passar.
“Depois de terminarmos esta grande obra as comunidades que aqui residem vão conhecer um desenvolvimento rápido e acelerado. Já não vão ter que suportar a poeira que era produzida, muito menos circular com dificuldades no tempo chuvoso. A via vai permitir que as populações escoem com facilidade a sua produção, tendo em conta que vai passar por uma região altamente produtiva”, disse.
Aliás, Aires Ali fez questão de sublinhar no encontro que manteve com a população de Rapale que o Governo está empenhado na construção de infra-estruturas em todo o país visando a criação de condições que acelerem o combate à pobreza junto das comunidades rurais, como é o caso vertente da estrada.
“Esta estrada depois de reabilitada e asfaltada não vai beneficiar apenas os moçambicanos, vai também servir os países vizinhos como o Malawi, porque o Governo projecta que este processo não termine somente em Cuamba, como queremos asfaltar o troço que vai até Mandimba e Lichinga”, apontou o Primeiro-Ministro.
O empreendimento, que vai durar 36 meses, está inserido no Projecto de Desenvolvimento do Corredor de Nacala e a sua execução será feita em lotes, um dos primeiros com 131 quilómetros, entre Nampula e Ribauè, Ribauè-Malema com 103 e Malema-Chuamba com 113 quilómetros, respectivamente.
Na ocasião, o Embaixador do Japão disse que o Governo do seu país e a Agência de Cooperação que financia o projecto vão continuar a dar o seu contributo para que o Governo de Moçambique prossiga com a construção de infra-estruturas de grande vulto e qualidade naquela região norte que comporta o Corredor de Desenvolvimento de Nacala. “Estamos igualmente empenhados no processo de reabilitação do Porto de Nacala que está na fase de estudo e que vai complementar a asfaltagem desta estrada que consideramos ser a chave de desenvolvimento da região norte”, disse.
A rodovia vai ter uma faixa de rodagem com dez metros de largura com as respectivas bermas revestidas, obras que compreenderão a construção de seis novas pontes e 31 reabilitadas ou melhoradas ao longo do troço que atravessa os distritos de Nampula, Mecuburi, Ribauè, Malema e Cuamba.
Nas actuais condições da estrada, os utentes são sujeitos a fazer uma viagem que leva 14 ou 15 horas, esperando-se que depois da asfaltagem a distância seja feita em apenas quatro horas.
Fonte: Notícias

Sem comentários: