
O presidente brasileiro, Lula da Silva, afirma que o G8 perdeu importância relativamente ao G20, defendendo que o grupo dos oito países mais ricos já não tem razão de ser em termos económicos.
"O G8 não já não tem razão para existir, a menos que seja para debater outros assuntos que não os grandes equilíbrios internacionais", disse Lula da Silva numa entrevista publicada hoje pelo diário francês "Le Monde", na véspera do início da reunião do grupo em Itália.
Lula da Silva sustentou que a economia mundial precisa de fóruns multilaterais que incluam o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), a Indonésia, a África do Sul, o México e os países árabes.
Segundo o Chefe de Estado brasileiro, o G20, que integra vários países emergentes, é "mais importante" e "representativo" que o G8, estando "mais próximo das realidades da crise".
No entanto, o presidente brasileiro suspeita que a cimeira do G20, no início de Abril em Londres, não passou de uma "operação cirúrgica sem futuro"
"A minha crença é que alguns países ricos só querem o G20 para ultrapassar esta crise", explicou, apelando para que este fórum funcione de forma permanente.
Os chefes de Estado e de governo do G8 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia) reúnem-se entre quarta e sexta-feira em Aquila, cidade no centro de Itália.
A próxima cimeira do G20, que junta os países do G8, países emergentes como a China, a Índia ou o Japão e a União Europeia, está marcada para 24 e 25 de Setembro em Pittsburgh, nos Estados Unidos.
Fonte: O País online
"O G8 não já não tem razão para existir, a menos que seja para debater outros assuntos que não os grandes equilíbrios internacionais", disse Lula da Silva numa entrevista publicada hoje pelo diário francês "Le Monde", na véspera do início da reunião do grupo em Itália.
Lula da Silva sustentou que a economia mundial precisa de fóruns multilaterais que incluam o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), a Indonésia, a África do Sul, o México e os países árabes.
Segundo o Chefe de Estado brasileiro, o G20, que integra vários países emergentes, é "mais importante" e "representativo" que o G8, estando "mais próximo das realidades da crise".
No entanto, o presidente brasileiro suspeita que a cimeira do G20, no início de Abril em Londres, não passou de uma "operação cirúrgica sem futuro"
"A minha crença é que alguns países ricos só querem o G20 para ultrapassar esta crise", explicou, apelando para que este fórum funcione de forma permanente.
Os chefes de Estado e de governo do G8 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia) reúnem-se entre quarta e sexta-feira em Aquila, cidade no centro de Itália.
A próxima cimeira do G20, que junta os países do G8, países emergentes como a China, a Índia ou o Japão e a União Europeia, está marcada para 24 e 25 de Setembro em Pittsburgh, nos Estados Unidos.
Fonte: O País online

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