quinta-feira, 23 de julho de 2009

Caju, madeira e algodão rendem 12.6 milhões USD


As exportações das principais culturas de rendimento, nomeadamente caju, madeira e algodão, renderam ao país, no período 2005/2008, mais de 12.600 mil dólares norte-americanos.
Entretanto, a crise financeira internacional, os combustíveis, a baixa de preços de algumas culturas e problemas registados no sistema de fomento afectaram grandemente o volume de receitas que o país esperava encaixar para o sistema económico e financeiro. O Director Nacional da Economia no Ministério da Agricultura, Vitoriano Xavier, disse à nossa reportagem que esse período foi caracterizado por um misto de problemas, principalmente nas culturas de algodão e caju.
Explicou que as campanhas agrícolas 2005/2007 foram caracterizadas por uma alta de produção, mas na última safra as culturas de algodão e caju registaram uma baixa significativa devido às calamidades, flutuação de preços no mercado externo, fraca aderência dos produtores devido ao aparecimento de novas culturas, nomeadamente gergelim e a batata-reno, entre outros factores.
O nosso entrevistado afirmou que quando há flutuação de preços, o Governo, as empresas fomentadoras e os produtores são afectados, porque os níveis de captação de receitas previstos não são alcançados.
No caso particular da madeira, a fonte referiu que os efeitos negativos foram maiores, uma vez que deixou de ter maior procura na indústria de construção civil internacional. “Houve um grande abrandamento na procura da madeira” , disse a nossa fonte, para quem muitas serrações encerraram e dois mil trabalhadores perderam os seus empregos na área da agricultura.
De acordo com Vitoriano Xavier, os sectores que dependiam das receitas florestais sofreram um corte, a exemplo do Fundo de Desenvolvimento Agrário. Sobre a estratégia do Governo no sector agrícola para debelar a crise, Vitoriano Xavier disse que o Governo está a explorar as oportunidades a nível internacional, para socorrer algumas situações provocadas pela crise financeira internacional. Sem adiantar os valores disponíveis, a fonte referiu que o Governo tem um fundo para amortecer as despesas das empresas cujas finanças foram afectadas pela crise. Quanto ao sector público que também foi afectado, o Governo vai reforçar os orçamentos para a cobertura do défice.
O Governo tem vindo a acompanhar a crise e, para o efeito, criou um gabinete de acompanhamento da crise. Este gabinete está a identificar as áreas mais afectadas e as dificuldades que estão a enfrentar.
Sem avançar dados, a nossa fonte disse que o sector de açúcar registou um grande avanço.
Fonte: Notícias

Sem comentários: