sexta-feira, 15 de maio de 2009

New York Times pôs a praia de Jangamo, na província de Inhambane, na sua lista das 50 praias mais bonitas do mundo


Semi deserta, é ideal para manhãs de mergulho e pesca e tardes à sombra dos coqueiros. Não é fácil chegar à praia de Jangamo, na baía de Guinjata, no litoral moçambicano. Mas quando se chega percebe-se que é bom ser assim: longe dos destinos de massas, conserva o ar selvagem, a paz, o sossego. Um areal a perder de vista quase sem ninguém, areia imaculada, um mar de ondas revoltas, três pequenos lodges com meia dúzia de cabaninhas de madeira e telhado de colmo, propositadamente escondidas entre os coqueiros. E silêncio. O New York Times deu-lhe um lugar na sua lista das 50 praias mais belas do mundo.Para Jangamo, 525 quilómetros a norte de Maputo, não há voos fretados nem autocarros de turismo. Há sim uma picada de 25 quilómetros do aeroporto de Inhambane ao mar, por onde só se consegue andar num veículo 4x4.O mar é um dos melhores da costa africana para mergulho e pesca. Há recifes soberbos, cheios de espécies de todos os tamanhos, de garoupas a moreias, raias, tartarugas, golfinhos e até tubarões-baleia e tubarões-tigre.Esta é também uma das zonas do mundo com maior afluência de mantas. Com oito metros de diâmetro, nadam em círculos à volta dos recifes. De Junho a Setembro é possível também ver baleias-bossa.A escassos quilómetros de distância de Jangamo há outras a não perder, como a Baía dos Cocos. A 25 quilómetros, já de volta à civilização, a praia do Tofo oferece diversos restaurantes, bares e animação. Ao lado, a praia da Barra mantém-se em estado mais puro, ainda só com meia dúzia de pequenos lodges escondidos.Inhambane é uma das mais bem conservadas de Moçambique e no centro, em cada esquina, está intacta e bem visível a marca dos portugueses que chegaram no século XVI. Traça colonial, paredes caiadas de branco, ruas largas e bancos de jardim à sombra de laranjeiras.No centro, o Mercado Municipal impõe uma visita: peixe fresco, marisco, vegetais de todos os feitios e muito artesanato local, entre capulanas garridas, estatuetas de madeira e cestos de verga.

Fonte: (www.sabado.pt)

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